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Título: Perfil epidemiológico de crianças vítimas de violência doméstica periciadas em serviço de referência na cidade de Salvador
Autor(es): Cruz, Ágatha Conceição da
Palavras-chave: Violência Doméstica
Medicina Legal
Perfil de Saúde
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: No ano de 2019, a Bahia foi o quarto estado brasileiro que mais recebeu denúncias de violência contra criança e adolescentes, ultrapassando 4 mil casos. Nesse mesmo período, 58% das crianças e adolescentes sofreram algum tipo de violência na América Latina. Objetivo: Avaliar perfil epidemiológico das crianças vítimas de violência física doméstica periciadas no estado da Bahia, nos anos de 2019-2022. Métodos: Estudo transversal individuado com abordagem quantitativa e caráter descritivo, cujo desenho é de perfil epidemiológico. A população estudada foi de crianças de 0-11 anos, vítimas de violência doméstica periciadas no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR). Foram excluídos os laudos de pacientes que foram periciados por outros tipos de violência que não física e doméstica. Os dados foram tabulados e analisados no Programa Excel e apresentados através de números absolutos e percentuais. Resultados: A amostra do estudo foi de 380 casos de violência doméstica contra crianças periciados no IMLNR entre os anos de 2019 e 2022. Desse total, 54,2% das vítimas eram do sexo masculino. Quanto ao provável autor da agressão, em 34,7% foi a mãe. 291 casos ocorreram no município de Salvador. O mecanismo de ação contundente foi o responsável por 75,3% dos casos. Dos 380 casos, 77,6% das crianças eram pardas. 81,8% das vítimas apresentaram lesões leves. O ano com maior ocorrência de violência foi 2021 com 24,47% das agressões. A lesão que mais ocorreu foi a equimose com 93 casos. A parte do corpo mais acometida pelas agressões foram os MMSS, com 70 casos. Conclusão: Esse estudo apresentou que a faixa etária mais acometida pela violência doméstica foi a dos 10 anos de idade e do sexo masculino. Ademais, a mãe foi a agressora em 34,7% dos casos. O mecanismo de agressão mais recorrente foi o de ação contundente
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6920
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