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Título: Perfil epidemiológico de pacientes que evoluíram a óbito por doença de alzheimer em Salvador – Bahia. 2011 - 2021.
Autor(es): Andrade, Ana Beatriz de Oliveira
Palavras-chave: Doença de Alzheimer
Perfil Epidemiológico
Registros de Óbitos
Idosos
Distritos Sanitários
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: com a perspectiva demográfica de envelhecimento das populações, as doenças crônicas não transmissíveis ganham notoriedade, principalmente ao abordar a temática demência. Estas são síndromes com um declínio progressivo e generalizado das funções cognitivas, sendo a mais recorrente a Doença de Alzheimer, uma doença neurológica degenerativa, progressiva e irreversível, com distúrbios de comportamento e afeto. Objetivo: analisar o perfil epidemiológico de pacientes que evoluíram a óbito por Doença de Alzheimer em Salvador - Bahia no período de 2011 à 2021. Além de descrever os óbitos por sexo e faixa etária, distribuição anual e tendência temporal e distribuição espacial por distrito sanitário da taxa de mortalidade e analisar características. Metodologia: foi realizado um estudo descritivo com dados secundários, obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) alojados no site do Departamento de Informática do Sistema único de Saúde (DATASUS). Usando como variáveis: número de casos por ano de notificação e distrito sanitário de residência, sexo, faixa etária, raça/cor da pele e escolaridade. As variáveis foram analisadas segunda sua distribuição absoluta e percentual. Para verificação de diferenças estatisticamente significantes foi utilizado o teste de Qui-Quadrado de Pearson. E a tendência temporal pela Regressão Linear Simples. Foi considerada significância estatística p<0,05. O armazenamento e análise estatística foram feitas por meio do software Statistical Package for Social Sciences. Resultados: no período do estudo, 2011 a 2021, foram verificados 2.571 óbitos por Doença de Alzheimer na população acima de 60 anos em Salvador-Bahia. A maioria dos óbitos ocorreu no sexo feminino, 1.862 (72,42%), na faixa etária acima de 80 anos, 2.028 (78,88%). Sendo que a taxa de mortalidade teve um aumento de 134,36 % durante o estudo. O Distrito Sanitário que apresentou a maior média da taxa foi Centro Histórico (1.192,87/100.000 hab). Percebe-se crescimento ao avançar das faixas etárias, com mais afetados a partir de 80 anos ou mais (5.205,79/100. 000 hab.). Nota-se tendência crescente entre os sexos, com prevalência do masculino dentre os mais jovens e feminino nos acima de 80 anos. A maior frequência dos óbitos foi na raça/cor da pele branca, 1.226 (47,65%), seguida da parda, 898 (34,90%) e preta, 278 (10,80%). Além da prevalência dentre aqueles que possuíam de um à três anos de escolaridade, 589 (22,89%). Conclusão: a Doença de Alzheimer é um importante problema de saúde pública, já que a ocorrência aumentou nos últimos anos, sendo reflexo do envelhecimento, assim como do melhor acesso a recursos e informações, além da melhoria dos métodos diagnósticos. Nesse cenário, faz-se imperativo o diagnóstico precoce, capacitação dos profissionais de saúde, como também, clínicas e hospitais devem possuir espaço para acolhimento. Concomitantemente, o meio científico necessita continuar em busca de avanços tecnológicos para enfrentamento da doença.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6925
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