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Título: Perfil demográfico, clínico e evolução da síndrome respiratória aguda grave por covid-19 em crianças e adolescentes do estado da Bahia, no ano de 2021.
Autor(es): Tourinho, Carolina Brito
Palavras-chave: Covid-19
Síndrome Respiratória Aguda Grave
Pediatria
Data do documento: 2023
Resumo: INTRODUÇÃO: A Covid-19 foi detectada em Wuhan, China, em dezembro de 2019. No âmbito da pediatria, crianças e adolescentesde qualquer faixa etária são susceptíveis à infecção pelo SARS-CoV-2. Entretanto, principalmente crianças menores que 1 ano de idade apresentaram maior risco de desenvolver quadros graves em relação as demais faixas etárias. As crianças maiores de 1 ano são suscetíveis à infecção pelo vírus e frequentemente apresentam formas assintomáticas ou leves da doença, representando, desse modo, um importante vetor de infecção na comunidade, possuindo um provável papel importante na transmissão viral. OBJETIVOS: Analisar evolução e o perfil demográfico e clínico de crianças e adolescentes acometidos por Síndrome Respiratória Aguda Grave secundários à Covid-19 no estado da Bahia no ano de 2021. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo utilizando dados secundários provenientes do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), disponível na plataforma eletrônica do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) referente aos bancos de dados epidemiológicos de SRAG, da rede de vigilância da Influenza e outros vírus respiratórios. O estudo foi realizado no estado da Bahia com dados do ano de 2021. Foram analisadas as variáveis: sexo, idade, raça/cor da pele, sinais e sintomas de febre, tosse, vômito e dispneia, número de internações em UTI e o percentual de pacientes segundo evolução. Os dados foram analisados em números absolutos e relativos. RESULTADOS: O sexo masculino, além de apresentar a maior frequência, 549 (54,2%), foi a mais elevado em todas as faixas etárias, exceto 15-18 anos, quando foi ligeiramente menor. Sobre a raça/cor da pele, para 213 (21,1%) esse dado era ignorado. A grande maioria, 677 (85%) eram pardos, seguido de brancos, 60 (7,5%) e pretos, 51 (6%). O sintoma mais prevalente foi o de tosse (n=712), seguido por febre (n=696) e dispneia (n=562), sendo o sexo masculino prevalente em todos os sintomas. Na faixa etária de 1 a 4 anos o sintoma com maior presença foi tosse (n=353) assim como na faixa etária de 5 a 9 anos (n=164). Já nos pacientes de 10 a 14 anos a febre foi o sintoma de maior presença (n=98) assim como nos pacientes de 15 a 18 anos (n=109). 815 (83%) pacientes evoluíram com cura, 68 (7%) evoluíram com óbito e 2 (0,2%) evoluíram com óbito por demais causas. 95 (10%) dos dados analisados foram preenchidos como ignorados. Uma subamostra de 291 (29%) pacientes necessitaram de internação em UTI. CONCLUSÃO: Com os resultados desse estudo, conclui-se que a Síndrome Respiratória Aguda Grave secundária ao Covid-19 na população pediátrica no estado da Bahia, demonstrou-se um problema de saúde pública que, apesar de possuir menor letalidade em crianças do que em adultos, provou-se importante causa de internações. Compreende-se, portanto, a necessidade da criação de políticas públicas que garantam uma conscientização sobre a importância da prevenção em relação à doença através da vacinação na população pediátrica.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6946
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