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Título: Perfil epidemiológico dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico de ginecomastia pelo sus entre 2011 e 2020 uma análise de dados
Autor(es): Almeida, Isadora Beatriz Costa
Palavras-chave: Ginecomastia
Lipomastia
Data do documento: 2023
Resumo: INTRODUÇÃO: A ginecomastia corresponde ao aumento do tecido mamário em pessoas do sexo masculino. Considerada a patologia mamária masculina mais prevalente no mundo, a relevância do quadro se estende desde questões biológicas ao impacto no bem-estar e autoestima do homem. Nesse sentido, a cirurgia de ginecomastia é a abordagem de tratamento mais comum, ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em território brasileiro. A indicação para esse manejo inclui a presença de fibrose e hialinização do tecido periductal frouxo, que leva à hipertrofia da glândula mamária. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes que realizaram a cirurgia de ginecomastia pelo SUS no Brasil, no período de 2011 a 2020. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com dados secundários obtidos do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e População Residente (DATASUS). O local estudado foi o Brasil e suas macrorregiões geográficas. Foram analisadas as variáveis: região, capitais por região, ano de notificação, permanência dos pacientes na unidade de saúde em que realizaram o procedimento e valor total do procedimento por região do país. RESULTADOS: No período de janeiro de 2011 a dezembro de 2020 foram notificadas 19.369 cirurgias plásticas mamárias masculinas registradas no Sistema de Informações Hospitalares (SIH). Dessas, 57% (11.000) foram realizadas na região Sudeste, seguida pelo Nordeste (20%), Sul (11%), Norte (6%) e Centro-Oeste (5%). A distribuição de cirurgias realizadas em capitais não foi superior ao realizado em cidades interioranas dos estados, com exceção das regiões Norte e Nordeste. Considerando os 19.369 procedimentos cirúrgicos ao longo do período estudado, foram ocupados 24.602 dias de permanência em unidade hospitalar, com média de 1,3 no país, sendo as médias por região inferiores ou igual 1,9 dias de permanência. Os recursos destinados pelo SUS para a cirurgia ao longo dos 10 anos totalizou R$ 10.279.290,84. CONCLUSÕES: Conclui-se que a cirurgia de ginecomastia ainda é pouco realizada no Brasil, embora tenha disponibilidade pelo SUS. As taxas de complicação e necessidade de internamento por complicações pós-cirúrgicas parecem baixas. São necessários estudos mais robustos acerca do impacto da pandemia COVID-19 na realização de cirurgias plásticas no Brasil.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/6978
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