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Título: Perfil epidemiológico da sífilis congênita e materna na bahia entre 2014 e 2021 uma análise de dados
Autor(es): Coutinho, Laura Reis
Palavras-chave: Sífilis
Materna
Congênita
Data do documento: 2023
Resumo: INTRODUÇÃO. O rastreamento da sífilis é obrigatório na assistência pré-natal pelo Ministério da Saúde e o tratamento é realizado com Penicilina Benzatina. Contudo, a doença de teoricamente fácil detecção e tratamento persiste com altas notificações no estado da Bahia. Apresentando-se de maneira clássica na gestante e podendo constar com complicações intrauterinas, precoces e tardias na criança. Nesse contexto, torna-se necessário o estudo do perfil epidemiológico relacionado à doença no estado para uma melhor compreensão das dificuldades no seu controle e consequentemente gerar dados que auxiliem na criação de estratégias eficazes pelos órgãos responsáveis. OBJETIVOS: Analisar o perfil sociodemográfico da sífilis congênita e materna na Bahia entre os anos de 2017 e 2021. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo utilizando dados secundários do DataSus. A população de estudo foi constituída de mães e recém-nascidos diagnosticados com sífilis, considerando como variáveis do estudo a incidência por regiões em saúde na Bahia da sífilis materna e congênita. Em relação às variáveis maternas, foi analisado a raça, grau de escolaridade, faixa etária, classificação e parceiro tratado. Em relação a criança foram analisados o sexo, raça, diagnóstico final, realização do pré-natal, esquema de tratamento materno, faixa etária materna, realização do teste treponêmico no parto e evolução clínica. RESULTADOS: Na Bahia durante os anos de 2017 a 2021 foram notificados 19.831 e 8.131 casos de sífilis materna e congênita respectivamente. As regiões em Saúde que apresentaram maior incidência foram Salvador, Feira de Santana e Camaçari. Relacionada à sífilis materna o grupo de maior expressividade foram mães pretas e pardas (91,43%), com ensino fundamental incompleto (41,5%), entre 20 e 39 anos (73,29%), diagnosticadas na fase primária (37,82%) e com parceiro não tratado (60,5%). No que tange a sífilis congênita as notificações em maioria foram crianças pretas e pardas (70%), sexo feminino (51,14%), em estágio recente (79,77%), evolução favorável (98,4%), com mães que realizaram pré-natal ( 88,23%), com tratamento inadequado ( 54,7%) e teste não treponêmico no parto reagente ( 94%). CONCLUSÃO: A sífilis materna e congênita é um grande agravo na saúde pública baiana, haja vista atinge em maioria a população jovem, preta ou parda e que possui baixo nível educacional. Sendo expressivamente as crianças afetadas as que possuem mães que realizaram pré-natal, com teste não trepônemico reagente no parto, em estágio recente da doença e com evolução favorável ao quadro.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7011
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