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Título: Barreiras encontradas por médicos pediatras ao adotar atitudes de custo-consciência na emergência de hospitais da rede pública e privada de Salvador
Autor(es): Pinto, Lucca Oliveira Soares
Palavras-chave: Custo-benefício em saúde
Medicina de emergência
Tomada de decisão clínica
Pediatria
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: na medicina ocorreram avanços tecnológicos que resultaram na melhoria da qualidade do cuidado, porém os médicos passaram a usar excessivamente os instrumentos diagnósticos, transformando em um problema de saúde pública, visto que muitos desses não são benéficos para o paciente. Apesar das iniciativas das campanhas como a Choosing Wisely em alertar para a sobreutilização de recursos em saúde, essas atitudes de conscientização dos médicos, por si só, não são suficientes, visto que há barreiras intrínsecas e extrínsecas que os impedem de adotar uma atitude custoconsciência. Objetivos: descrever a percepção de pediatras de hospitais da rede pública e privada quanto as barreiras enfrentadas ao adotarem atitudes custo-consciência na emergência. Metodologia: estudo primário e observacional, com médicos pediatras dos serviços de emergência dos hospitais da rede pública e privada de Salvador (Bahia). Foram realizados dois grupos focais em encontros on-line através da plataforma “Zoom”. Os grupos focais foram conduzidos pelos pesquisadores, com um moderador para facilitar a dinâmica. Após rápida introdução do tema, o moderador abriu espaço para escuta individual de cada participante sobre as barreiras encontradas para adoção de atitudes custo-consciência na emergência, sendo oferecido um tempo de resposta para cada participante e posterior interação do grupo. Os conteúdos abordados em cada grupo focal foram transcritos e posteriormente submetidos a análise de conteúdo temática. Resultados: O número de participantes foi de 8 no grupo da rede pública, provenientes de dois hospitais e tempo de experiência na emergência de 9 anos. No grupo da rede privada participaram 10 médicos, provenientes de quatro hospitais e tempo de experiência em emergência de 16 anos. A partir dos relatos dos participantes foi possível classificar as principais barreiras percebidas pelos médicos em macrocategoriais que foram relacionadas: a família; a administração da instituição de trabalho; a prática da medicina defensiva; a qualidade da educação médica; ao sistema de saúde e aos meios de tecnologia. Conclusão: Dentre as barreiras encontradas as mais citadas nos dois grupos foram a cobrança dos responsáveis para a realização de exames e a cobrança da instituição de trabalho. No grupo da rede privada, as maiores barreiras citadas foram a instituição de trabalho e a pressão dos familiares dos pacientes. No grupo da rede pública, por outro lado, as maiores barreiras foram: a qualidade de educação médica, tendo como principal causa a experiência ineficiente e a insegurança dos recém-formados na área de emergência e as relativas ao sistema de saúde.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7031
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