Avaliação do comprometimento pulmonar através da tomografia computadorizada de tórax (TC) em pacientes hospitalizados com diagnóstico de covid-19 uma revisão sistemática

Abstract

INTRODUÇÃO: O COVID-19 é uma doença que surgiu no cenário mundial de forma inesperada e nova. A sua rápida disseminação e o seu alto poder de letalidade resultaram em uma pandemia iniciada no ano de 2020. Esse microrganismo tem como seu órgão alvo, o pulmão, desta forma, avaliar o grau de comprometimento funcional e estrutural dos pulmões em pacientes que foram contaminados com o COVID -19 se faz um método de reconhecer e direcionar o desfecho clínico dos indivíduos acometidos. Nesse contexto, a tomografia computadorizada de tórax é uma ferramenta de grande relevância pois permite a visualização dos padrões de comprometimento do órgão cuja principal função é permitir a troca gasosa. Sendo assim, relacionamos uma revisão sistemática para analisar o comprometimento pulmonar de pacientes com COVID-19. OBJETIVO: Avaliar o comprometimento e apresentação tomográfica em pacientes hospitalizados com COVID-19. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura realizada através das bases de dados Pubmed/Mediline, Cochrane Library e Scielo, utilizando descritores “COVID-19”, “Hospitalization”, “Tomography”. Foram inclusos estudos observacionais em português, inglês e espanhol publicados nos últimos 3 anos, que avaliassem o comprometimento pulmonar através da Tomografia de Tórax (TC). Análise e aplicação da ferramenta Newcastle-Ottawa foi realizada para avaliação da qualidade metodológica. RESULTADOS: Foram selecionados 1199 artigos em bases de dados. Apenas quatro foram selecionados. Deste, dois estudos mostraram maior frequência no acometimento pulmonar bilateral. Quatro estudos demonstraram que o padrão em vidro fosco é o mais predominante, seguido do padrão consolidativo. CONCLUSÃO: Conclui-se que o COVID-19 é uma condição clínica que tem o acometimento pulmonar bilateral de forma frequente, e o padrão da opacidade em vidro fosco é o achado mais comum, apesar de não ser patognomônico para a doença.