Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7067
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorMenezes, Raquel Schramm-
dc.date.accessioned2023-08-07T10:18:33Z-
dc.date.available2023-08-07T10:18:33Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7067-
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A hipertensão é uma das doenças mais prevalentes sendo patologia crônica de longo prazo, que afeta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. Outrossim, caso não tratada de forma adequada, pode não só apresentar quadros de descompensação caracterizados como uma emergência clínica importante, mas também se configurar como importante comorbidade relacionada à COVID-19. Mediante esse cenário, pensar sobre os descontroles pressóricos dos indivíduos durante a pandemia se fez importante e tornou imperioso reorganizar o sistema de saúde para o atendimento das demandas não diretamente relacionadas à COVID-19. Sendo assim, torna-se de significativa importância a realização desse estudo que buscou caracterizar o perfil das hospitalizações por urgências hipertensivas para conhecer quais os grupos de maior risco e propor intervenções que visem reduzir as internações. Objetivos: Analisar o comportamento da distribuição das internações por urgência hipertensiva nas regiões brasileiras entre os anos de 2019 e 2021 evidenciando, sobretudo, o perfil biológico e sociodemográfico das internações. Métodos: Estudo observacional descritivo, de série temporal, baseado em análise de dados secundários. Os registros das internações e de população residente foram obtidos a partir do Sistema de Informação hospitalar (SIH/SUS) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A população do estudo foi composta por internações em decorrência de urgência hipertensiva. A taxa de internação hospitalar (TIH) foi calculada utilizando-se, no numerador, o valor total de internações hospitalares por urgência hipertensiva para cada ano do período e, no denominador, a população oficial de cada ano. O resultado dessa razão foi multiplicado por 105. Já a descrição do perfil sociodemográfico foi realizada utilizando-se o padrão de proporcionalidade e foram analisadas as seguintes variáveis: Raça; Faixa Etária; Região de Residência e Sexo. Resultados: O presente estudo observou uma redução na taxa de internação hospitalar por urgência hipertensiva no Brasil durante o período da pandemia de COVID-19. Essa redução fora mantida tanto entre os anos de 2019 e 2020, quanto entre os anos de 2020 e 2021, o que reforça um comportamento descrecente observado através dos dados colhidos. Já quando analisado o perfil das internações, foi observado, nesse estudo, que entre os pardos se obteve uma maior proporção de internações em todos os anos estudados. Ademais, foi observado, ainda, que os maiores índices de internação estiveram entre os idosos na faixa etária dos 60 aos 69 anos; residentes na Região Nordeste e entre os indivíduos do sexo feminino. Conclusão: A pandemia de COVID-19 teve impacto no perfil de internações por urgência hipertensiva entre os cidadãos brasileiros. Seja por mudanças estruturais ou sociais próprias da crise sanitária, se obteve uma redução importante na procura por serviços de saúde, especialmente hospitalares, entre os anos de 2019 e 2021, o que trouxe lacuna importante para ser resolvida pelas instituições responsáveis pela gestão em saúde do Brasil.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectUrgencia hipertensivapt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectPandemiapt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.titlePerfil das internações por urgência hipertensiva no período da pandemia de covid-19 no Brasilpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
Appears in Collections:Medicina



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.