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Título: Avaliação da função pulmonar, capacidade funcional, qualidade de vida, funcionalidade e incapacidade em pacientes com doença pulmonar intersticial fibrosante
Autor(es): Almeida, Vitória Maciel
Palavras-chave: Doença Pulmonar Intersticial
Função Pulmonar
Capacidade Funcional
Qualidade de Vida
Funcionalidade
Data do documento: 2023
Resumo: Introdução: A Doença Pulmonar Intersticial (DPI) compreende múltiplas condições definidas por inflamação difusa e/ou fibrose do interstício pulmonar, geralmente resultando em restrição fisiológica e troca gasosa prejudicada. Independentemente da etiologia, a maioria dos pacientes com DPI apresenta sintomas como falta de ar ao esforço, tosse e fadiga. O subconjunto de DPIs que são fibrosantes são tipicamente incuráveis, frequentemente progressivos e letais. Objetivo: Avaliar a função pulmonar, a capacidade funcional, a qualidade de vida, a funcionalidade e a incapacidade em pacientes com Doença Pulmonar Intersticial Fibrosante (DPIF). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com utilização de dados secundários, incluindo pacientes com diagnóstico de DPIF, atendidos em um consultório particular de pneumologia em Salvador, no período de novembro de 2018 a maio de 2021. As variáveis coletadas e analisadas foram: 1. Variáveis sociodemográficas; 2. Função Pulmonar; 3. Capacidade Funcional (distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos); 4. Qualidade de vida (Medical Outcomes Study 36 – Item Short – Form Health Survey – SF-36); 5. Funcionalidade e Incapacidade (WHO Disability Assessment Schedule 2.0 - WHODAS 2.0). O projeto foi aprovado para a execução pelo CEP da Universidade do Estado da Bahia com o CAE 16731018.0.0000.0057. Resultados: As distâncias previstas e as distâncias percorridas no teste de caminhada de 6 minutos foram, respectivamente, 545,9±45,2 e 414,5±140,3 metros. Observou-se que os pacientes classificados com escala de dispneia modificada (mMRC)=4 possuem de forma significativa maior impacto na sua funcionalidade. Os domínios participação social e atividades da vida do WHODAS 2.0 foram o mais afetados nos pacientes com DPIF, com média de, respectivamente, 24,8 e 23,6. Houve associação estatisticamente significante entre distância percorrida e locomoção (r=-0,46; IC 95%: -0,31 e -0,5; p<0,001) e entre distância percorrida e autocuidado (r=-0,51; IC 95%: -0,51 e -0,7; p<0,001). Na qualidade de vida, os domínios mais comprometidos foram saúde mental e vitalidade, com ambos os scores de mediana de 19,1. Conclusão: Nesse estudo foi observado uma redução da função pulmonar, capacidade funcional, qualidade de vida e funcionalidade em pacientes com DPIF. Os maiores graus de disfunção foram em domínios vinculados diretamente a qualidade de vida e interação social.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7091
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