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Título: Gm-csf no tratamento da leishmaniose cutânea em humanos uma revisão sistemática
Autor(es): Carvalho, Gabriel Freire
Palavras-chave: Leishmaniose Cutânea
GM-CSF
Antimoniais
Tratamento
Data do documento: 2022
Resumo: Introdução: A Leishmaniose Tegumentar Cutânea é uma zoonose de grande impacto na Saúde Pública mundial. No Brasil, ela se constitui uma doença endêmica que afeta regiões de maneira desigual, e que apesar de haver tratamento, não se tem tido grandes avanços em sua terapêutica ao longo das décadas. Algumas terapias alternativas vêm sendo testadas, com resultados conflitantes entre os estudos. Dentre essas, o GM-CSF tópico tem apresentado um potencial curativo e leishmanicida que auxilia o tratamento padrão e por isso justifica o embasamento de pesquisas sobre a sua eficácia. Objetivo: Avaliar o GM-CSF como coadjuvante para o tratamento de Leishmaniose Cutânea em humanos. Métodos: O estudo é uma revisão sistemática, cujas bases de dados utilizadas foram PubMed/MEDLINE e Cochrane. Os artigos escolhidos foram Ensaios Clínicos Randomizados e os descritores utilizados foram: “Cutaneous Leishmaniasis”, “GM-CSF”, “Antimonials” e “Treatment”, sendo o resultado da busca somando-se descritores com operadores booleanos: “Cutaneous Leishmaniasis AND GM-CSF AND Antimonials AND Treatment”. Resultados: Foram achados 13 artigos na PubMed e 6 na Cochrane, dos quais 4 foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão e submetidos a avaliação pela Escala de Jadad, sendo, portanto, os 4 incluídos na revisão sistemática. Dentre estes estudos, 2 demonstraram resultados positivos no uso do GMCSF associado com o antimônio pentavalente, no entanto, ambos tinham um tamanho amostral muito pequeno que não sustentavam a conclusão do estudo. Os outros dois estudos tinham um tamanho amostral maior, porém os autores não conseguiram demonstrar diferenças estatísticas significativas entre os grupos que usaram o GM-CSF associado com miltefosine e os que não utilizaram. Conclusão: Diante dos resultados, evidências que respaldem a utilização do GMCSF como terapia coadjuvante para a Leishmaniose Tegumentar Cutânea ainda são escassas. Portanto, é importante que haja um maior número de estudos robustos, com tamanho amostral suficiente, para validá-lo como uma alternativa terapêutica à terapia clássica.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7101
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