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Título: Doença vascular e desfecho de aneurismas intracranianos uma coorte prospectiva
Autor(es): Cruz, Mariana Portella Lopes
Palavras-chave: Aneurisma intracraniano
Doença vascular
Ruptura
Desfecho
Data do documento: 2022
Resumo: INTRODUÇÃO: Aneurisma intracraniano (AI) é uma dilatação na parede de uma artéria cerebral. Sabe-se que existem fatores que influenciam diretamente na ruptura destes, a exemplo de: sexo feminino, idade, tamanho, localização, além de história prévia de hemorragia subaracnoidea (HSA). Entretanto, ainda não foi elucidado com clareza a relação entre ruptura de AI e doenças vasculares e o desfecho deste paciente. OBJETIVO: Investigar a influência de doenças vasculares no prognóstico em seis meses de pacientes com aneurismas intracranianos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional longitudinal prospectivo sendo um recorte de um projeto maior intitulado: “Análise Molecular de DNA Viral na Parede de Aneurismas Intracranianos Rotos e Não Rotos”. Incluídos pacientes admitidos na emergência do Instituto Central HC-FMUSP com diagnóstico de ruptura de aneurisma ou pacientes eletivos cirúrgicos com aneurismas não rotos entre janeiro de 2018 e novembro de 2019. Foram excluídos aqueles com perda de seguimento antes de 06 meses. Foram registrados os dados demográficos dos pacientes e exames neurológicos na admissão, além disso foi realizado um questionário sobre fatores de risco prévios para doença aneurismática. Foram selecionadas como escalas de desfecho a Escala de Rankin e a GOS. Para comparar as médias, foram aplicados os testes T-Student ou Mann-Whitney, conforme apropriado, para variáveis contínuas. Teste do qui-quadrado para variáveis dicotômicas. As análises estatísticas foram realizadas usando R (R Foundation for Statistical Computing. Viena, Áustria, 2018). RESULTADOS: A amostra final foi de 325 pacientes, com 58,8 ± 9,13 anos, apresentando, ao menos, uma das comorbidades a seguir: HAS (68,15%) DM (65,58%), tabagismo (74,32%), etilismo (82,14%) e HSA prévia (85%). Através da análise estatística, não houve diferença estatisticamente significativamente em relação à presença de doença vascular entre os grupos de aneurismas rompidos e não rompidos (p:0,667). Em relação à primeira não se constatou alteração do Rankin em 06 meses de acordo com doença vascular (p: 0,319). A outra análise feita através da GOS, igualmente não apresentou diferença estatisticamente significante (p: 0,344). CONCLUSÃO: Mediante a análise estatística, sugere-se que doenças vasculares não possuem significativa capacidade de influência no prognóstico em seis meses de pacientes com aneurismas intracranianos.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7164
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