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Título: Perfil funcional pós alta hospitalar em sobreviventes de covid-19: relação com marcadores de gravidade
Autor(es): LADEIA, Ana Marice Teixeira
WAGMACKER, Djeyne Silveira
NASCIMENTO, Ana Lúcia
DIAS, Cristiane Maria Carvalho Costa
OLIVEIRA, Alberto Manoel Sarkis de
Palavras-chave: COVID-19
Marcadores de gravidade
PCFS
Biomarcadores
Perfil funcional
Data do documento: 6-Dez-2023
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A infecção por COVID-19 pode causar manifestações persistentes como: tosse, dispneia, fadiga, taquicardia, mialgia e dificuldades de concentração. Tais manifestações em pacientes recuperados têm sido denominadas de "Síndrome pósCOVID" ou "COVID Longo". Objetivo: Testar a hipótese de que o perfil funcional de pacientes sobreviventes de COVID-19 pós alta hospitalar está relacionado com marcadores de gravidade clínicos e laboratoriais intra hospitalares. Métodos: Estudo observacional do tipo coorte ambispectiva, quantitativo e longitudinal. Foram avaliados 80 indivíduos, com diagnóstico de COVID-19, após a alta hospitalar no período de setembro de 2021 a junho de 2022. O estudo foi realizado em 02 centros de COVID19, um público e outro privado. A coleta ocorreu em dois momentos: inicialmente no internamento, com o registro do percentual de comprometimento pulmonar na tomografia computadorizada (TC), D-dímero, PCR, IMC, idade, tabagismo, tempo de tabagismo, ventilação mecânica, tempo de VM, tempo de internamento, trombose, uso de droga vasoativa, anticoagulantes e corticóides. No segundo momento aplicou-se a PCFS para avaliar o perfil funcional. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: um sem nenhuma limitação funcional (grau 0) e outro com limitação (graus 1, 2, 3 e 4). Para as análises estatísticas foram utilizados os testes de igualdade de médias (teste t) onde a normalidade foi confirmada e o teste de igualdade de medianas (MannWhitney), quando a normalidade não foi confirmada e testes de qui-quadrado para as variáveis qualitativas. Foi realizado regressão logística com as variáveis que se demonstraram significativas, para determinar se houve presença de limitação funcional. Todas as tabelas foram produzidas no Excel 2019 e os testes estatísticos foram executados no software IBM SPSS V26. Todos os participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Este estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade Adventista da Bahia com CAAE: 47639921.6.0000.0042. Resultados: A pesquisa contou com uma amostra de 80 indivíduos, sendo 46 (57,5%) do sexo feminino com média de idade 52,3 ± 14,5 anos. Os pacientes foram distribuídos em dois grupos: com limitação 64 (80%) e sem nenhuma limitação 16 (20%) de acordo com a escala PCFS. A média do IMC nos indivíduos foi de 27,5 ± 4,4 Kg/m2 . Na comparação dos grupos pelo fator dependente, perfil funcional, o tempo de tabagismo (12 vs 28 anos, p=0,041), IMC (25 vs 28 Kg/m2 , p=0,036) e idade (43 vs 54 anos p=0,008) foram maiores no grupo com limitação, bem 8 como D-dímero (421 vs 788 mg/L p=0,012) e PCR (2 vs 12mg/L, p=0,047), foram superiores neste grupo com limitação. As demais variáveis não apresentaram diferenças significativas. Na egressão logística com as variáveis: D-dímero, tempo de tabagismo, PCR, droga vasoativa e IMC, verificou-se que o D-dímero e IMC permanecem como preditoras independentes de pior perfil funcional. Conclusão: Ddímero e o IMC alterados no período de internamento hospitalar podem impactar em alterações no perfil funcional pós-COVID longo. Desta forma é possível identificar indivíduos que necessitam ser inseridos em programas de reabilitação multiprofissional, para reduzir o impacto funcional provocado pelo COVID-19.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7593
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