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Título: Fatores associados ao comprometimento motor do membro superior em indivíduos após AVC na fase aguda
Autor(es): PINTO, Elen Beatriz
OLIVEIRA FILHO, Jamary
NASCIMENTO, Carla Ferreira do
SOARES, Moema Pires Guimarães
PEREIRA, Marcelo Santos
Palavras-chave: Escala SAFE
AVC
NIHSS
Membro Superior
Data do documento: 2022
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A perda da função do membro superior é um dos principais preditores de incapacidade para as atividades de vida diária após o AVC e estão presentes em até 48% dos pacientes na fase aguda. Objetivo: O objetivo desse estudo foi identificar os fatores associados ao comprometimento motor do membro superior em indivíduos após Acidente Vascular Cerebral (AVC). Casuística e Método: Trata-se de um estudo transversal, realizado em hospital público de referência no atendimento de pacientes com AVC na cidade de Salvador. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos com diagnóstico de AVC isquêmico ou hemorrágico, sendo excluídos pacientes com dificuldade compreensão ou déficits neurológicos prévios. Foram coletados dados clínicos e demográficos, aplicados os instrumentos de avaliação do National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS), Índice de Barthel Modificado (IBM), Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Recognise, Escala de Mobilidade Hospitalar (EMH), Alberta Stroke Program Early CT Score (ASPECTS), Intracerebral Hemorrhage Score (ICH), além de identificação de lesões em topografia do trato Córtico Espinhal (TCE), como o giro pré central, a coroa radiada, cápsula interna, mesencéfalo e ponte. A grau de comprometimento motor do membro superior foi avaliada pela escala Shoulder Abduction and Finger Extesion (SAFE), sendo a amostra dividida em 2 grupos, com Escala SAFE < 5 (maior gravidade) e com SAFE  5 (menor gravidade). As variáveis que apresentaram associação na análise univariada (P < 0,05. Resultados: Foram avaliados 100 indivíduos após AVC, sendo 54 (54%) do sexo masculino, a média da idade foi de 61,8 anos ( 12), escolaridade 5 anos (4-11), 91 (91%) eram não brancos, 46 (46%) estavam trabalhando, 40 (40%) eram aposentados e 12 (12%) estavam desempregados, renda média de R$ 1.200,00 reais (1200 – 2000). Dentre as características clínicas, 79 (79%) eram hipertensos e 34 (34%) tinham Diabetes, 34 (34%) eram tabagistas e 33 (33%) etilistas, sendo que 23 (23%) faziam atividade física regularmente. O AVC isquêmico respondeu por 83 (83%) dos casos, lesão no hemisfério direito 51 (51%), comprometimento do território da artéria Cerebral média 85 (85%) e 30 (30%) pacientes foram submetidos à trombólise. As medianas da amostra para a escala do NIHSS foi de 8 (3-12), para o Aspects 8 (7-8), IBM 22 (14-37), EMH 5 (2-8), Recognize 120 (80-140) e SAFE 6 (0-10), sendo que na categorização dos pacientes, SAFE ≥ 5 foram 55 pacientes e < 5 foram 45. As variáveis que obtiveram um P < 0,2 na análise univariada e foram incluídas para o Regressão logística foram idade, AVC ou AIT prévios, tabagismo, lesões em região de Giro pré central, Coroa Radiada, Cápsula Interna, NIHSS e os seguintes subitens da escala, paresia do olhar, paralisia facial, motricidade de membros, ataxia, sensibilidade, linguagem, disartria e extinção. Conclusão: No presente estudo, o comprometimento motor do membro superior apresentado por indivíduos após o AVC na fase aguda, avaliado pela escala SAFE, esteve associado com lesão no giro pré central, o subitem 5 da escala do NIHSS (motricidade do membro superior) e maior gravidade do AVC avaliado pela escala do NIHSS.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7597
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