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Título: Vulnerabilidade clínico-funcional de idosos comunitários acompanhados por uma unidade de cuidados primários à saúde: um estudo transversal
Autor(es): PINTO, Elen Beatriz
PINHEIRO, Igor de Matos
PINTO, Juliana Martins
SILVA, Adriana Campos da
BRASIL, Antonio Maurício Rodrigues
Palavras-chave: Saúde do Idoso
Fragilidade
Atenção Primária à Saúde
Data do documento: 2022
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: INTRODUÇÃO: A população mundial vem atravessando há décadas um crescente processo de envelhecimento e o Brasil tem acompanhado esta tendência mundial. A existência de incapacidades no idoso, aliadas às alterações próprias da senescência, contribui para que se desenvolva um estado de vulnerabilidade e pode levar à instalação de quadros de fragilidade no idoso. Conhecer o perfil de vulnerabilidade clínico-funcional dos idosos acompanhados pela atenção primária à saúde pode favorecer ações de saúde específicas que sejam realizadas de maneira oportuna, adequada e resolutiva. OBJETIVO: Identificar os fatores associados ao perfil de vulnerabilidade clínico-funcional de idosos comunitários acompanhados por uma unidade de cuidados primários à saúde. MÉTODOS: Trata-se de estudo descritivo de corte transversal, com pessoas com idade de 60 anos ou mais, acompanhados em nível ambulatorial, que pertencem área de abrangência de unidade docente-assistencial de Salvador-Bahia e com cadastro ativo. Foram excluídas da pesquisa pessoas idosas sem acompanhamento regular ambulatorial. Foram coletados dados sociodemográficos e clínico-funcionais por meio de questionário elaborado para este fim e aplicado o Índice de Vulnerabilidade ClínicoFuncional (IVCF-20). Os idosos foram classificados como robustos ou não-robustos para a análise desta pesquisa. Após a análise univariada, as variáveis que apresentaram associações com p<0,10 foram incluídas no modelo regressão logística multivariado e apenas idade (p=0,005), uso de dispositivo auxiliar de marcha (p=0,017), polifarmácia (p<0,001) queda recorrente (p=0,004) permaneceram no modelo final. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 102 indivíduos, sendo que a média de idade de 70,5 (± 7,9) anos, 79,4% eram do sexo feminino. Os idosos robustos eram mais jovens, com média de idade de 68,6 (± 6,5) anos, a maioria era do sexo feminino (48,1%), com escolaridade de 6,7 (±4,1) anos estudados. Verificou-se que, entre os idosos não-robustos, 88,2% utilizavam algum tipo de dispositivo auxiliar de marcha, 80% dos que apresentaram queda recorrente e 72% praticavam polifarmácia. CONCLUSÃO: Em indivíduos idosos acompanhados por uma unidade docente-assistencial de atenção primária à saúde, em Salvador, Bahia, a idade, eventos de quedas recorrentes, polifarmácia e uso de dispositivo auxiliar de marcha foram fatores associados à vulnerabilidade clínicofuncional. Verificou-se na amostra estudada o predomínio de idosos robustos, do sexo feminino, com idade entre 60 e 74 anos.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7607
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado



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