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Título: Hipertensão arterial resistente na bahia: prevalência, características sociodemográficas e clínicas
Autor(es): CRUZ, Constança Margarida Sampaio
SOUZA, Edison Régio de Moraes
MOURA JUNIOR, José Andrade
DOURADO, Ana Cristina Oliveira Andrade
MOURA, Ana Flávia de Souza
Palavras-chave: Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial Resistente
Prevalência
Hipertensão
Anti-hipertensivos orais
Data do documento: 2020
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) atinge cerca de 36 milhões de brasileiros. Estima-se que 10 a 20% destes sejam portadores de Hipertensão Arterial Resistente (HAR). Estes pacientes tendem a apresentar maior risco de lesões de órgãos-alvo precoces e eventos cardiovasculares. Objetivo: Estimar a prevalência de HAR em um ambulatório na Bahia, além de descrever as características sociodemográficas e clínicas destes pacientes e identificar possíveis fatores associados a HAR. Método: Coleta de dados a partir de prontuários de pacientes hipertensos, em uso de anti-hipertensivos orais (AHO) em doses otimizadas, consecutivamente atendidos no ambulatório de Clínica Médica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), no período de Março de 2014 a Dezembro de 2014. Resultados: Dos 104 pacientes da amostra, 75,7% eram do sexo feminino e 54,8% eram afrodescendentes. A média de idade foi de 61,7 anos (DP ±10,1). A prevalência de HAR foi 31,7%. No grupo HAR, 63,6% tinham diabetes, contra 32,4% do grupo HAS. Entre os hipertensos resistentes, 51,5% apresentaram dislipidemia. Com relação ao esquema terapêutico, 75,8% do grupo HAR e 51,4% do grupo HAS usavam estatina. 90,9% dos pacientes com HAR faziam uso de bloqueador do receptor de angiotensina (BRA) e 66,7% faziam uso de bloqueador do canal de cálcio (BCC). No grupo HAR, 75,8% fazia uso de betabloqueador, contra 25,4% do grupo HAS. Conclusão: A prevalência de HAR foi superior à descrita na literatura mundial, o que pode estar associado ao elevado percentual de afrodescendentes na população da Bahia. Afrodescendência, diabetes e lesão renal parecem estar associadas a HAR.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7614
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