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Título: Evolução da função mastigatória após cirurgia mandibular: um estudo prospectivo
Autor(es): SÁ, Katia Nunes
TESCH, Ricardo de Souza
LOPES, Paulo Raimundo Rosário
CARNEIRO, Ana Paula Andrade Gomes Quixadá
GOES, Ana Lúcia Barbosa
REIS, Silvia Regina de Almeida
BARROS, Eulália Silva dos Santos Pinheiro
Palavras-chave: Cirurgia Maxilomandibular
Mastigação
Amplitude de movimento
Dor.
Data do documento: 1-Ago-2023
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Relatos de elevadas incidências de disfunção mastigatória e dor de cabeça são descritos por autores que estudaram pessoas submetidas a cirurgias craniomandibulares. Apesar destes dados, muitos casos tratados cirurgicamente não progridem para a disfunção, sustentando a lacuna da compreensão de fatores que poderiam contribuir para seu desenvolvimento. Objetivo: Descrever a evolução clínica da função mastigatória de pessoas submetidas a cirurgia mandibular. Material e métodos: Estudo observacional longitudinal, de caráter prospectivo e analítico, realizado com pessoas que foram submetidas a cirurgias mandibulares não eletivas em um hospital público de referência. Dois contatos foram feitos ao longo de 12 meses de cirurgia. Nestes contatos, dois questionários anamnésicos foram aplicados para triagem dos dados sociodemográficos e clínicos dos participantes. Os questionários foram respondidos através do contato telefônico, no qual dois examinadores treinados fizeram a leitura das perguntas e preencheram o questionário mediante resposta dos entrevistados, ou através de um link, que direciona o participante a um formulário eletrônico. Resultados: Um total de 289 pessoas foram avaliadas, demonstrando uma alta prevalência de disfunção mandibular e mastigatória. A frequência de disfunção mandibular, analisada pelo somatório total do escore de função, foi superior a 80% em todos os grupos de avaliação. Para a avaliação pareada, foram analisadas 36 pessoas em dois pontos de corte: médio prazo de pós-operatório (< 6 meses) e longo prazo (> 6 meses). Houve redução da limitação para mastigar alimentos consistentes ao longo do tempo e piora do ruído articular. A prevalência de disfunção não sofreu alteração ao longo do tempo. Conclusão: Há uma alta prevalência de disfunção mastigatória no médio e longo prazo de cirurgia mandibular. Um ano de pós-operatório sem reabilitação não foi suficiente para recuperar a função mandibular normal. O ruído articular piora e a limitação para alimentos consistentes melhora do médio ao longo prazo, mas permanece moderado após um ano. Limitação de abertura de boca e presença de dor na face são fatores de risco para disfunção mandibular.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7624
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado



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