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dc.contributor.advisorROCHA, Mário de Seixas-
dc.contributor.refereesGRASSI, Maria Fernanda Rios-
dc.contributor.refereesALELUIA, Ieda Maria Barbosa-
dc.contributor.refereesLADEIA, Ana Marice Teixeira-
dc.contributor.authorRIBEIRO, Paula Chaves Santana-
dc.date.accessioned2024-04-23T09:12:40Z-
dc.date.available2024-04-23T09:12:40Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7640-
dc.description.abstractAs infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são aquelas associadas aos cuidados prestados pelos profissionais de saúde em serviços e são um importante problema de saúde pública. A principal medida para controle das IRAS é a higiene das mãos (HM). Apesar de simples, as taxas de adesão a HM no Brasil e no mundo são em torno de 20 a 50%, longe de resultados ideais. As estratégias de treinamento tradicionais para capacitação dos profissionais não conseguem melhorar as taxas. Este estudo tem como objetivo avaliar o benefício da metodologia ativa OSATS (Observação Estruturada de Habilidade Técnica), como instrumento de capacitação para adesão a higiene de mãos dos profissionais de saúde em uma UTI adulto. Foi realizado estudo quase experimental do tipo antes e depois em UTI de um hospital geral na cidade de Salvador no período de dezembro de 2018 a junho de 2019. Inicialmente executado treinamento tradicional com cartazes sobre HM com 167 colaboradores da UTI (médicos, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e enfermeiros), um mês depois foi feita auditoria da taxa de HM através da observação direta, onde eram observadas as oportunidades em HM, em seguida foi realizado o treinamento proposto OSATS com os mesmos colaboradores. O OSATS acontecia durante o plantão, um colaborador por vez, com a construção de um cenário montado no leito com manequim, materiais e equipamentos, no qual o profissional era solicitado a executar tarefas inerentes a sua profissão enquanto era observado por dois avaliadores através de um checklist. O tempo por tarefa era de até 5 minutos e após a conclusão, recebia um retorno imediato sobre seus acertos e erros. Um mês após o término do OSATS uma nova auditoria foi realizada para que pudesse comparar com a primeira. Como resultados foram avaliadas 1112 oportunidades de HM nas auditorias realizadas. A taxa de adesão a HM apresentou elevação de 30,6% para 69,4%; P < 0,01; quanto aos cinco momentos de HM houve aumento “antes do contato com o paciente” (46,8% - 53,2%; P= 0,48), “antes de realizar procedimentos assépticos” (13,6% - 86,4%; P < 0,01), “após exposição a fluidos corporais” (32,1%- 68%; P = 0,02), “após tocar no paciente” (47,5%- 52,5%; P = 0,03), no momento “após tocar superfícies próximas” não houve melhoria (42% - 58%; P = 0,8). Quanto as categorias profissionais houve melhora da taxa de HM para enfermeiros (39%- 83%; P < 0,01), técnicos de enfermagem (29% - 65%; P < 0,01) e fisioterapeutas (50% - 74%; p < 0,01), não houve benefício na categoria médica (52% - 54%; P = 0,46), coeficiente de kappa = 0,84 (IC 95%, 0.78 - 0.90; P <0.01), conferindo concordância quase perfeita entre os dois avaliadores. O OSATS demonstrou ser uma metodologia útil quando comparada ao treinamento tradicional para melhoria da adesão a HM e com boa reprodutibilidade.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEscola Bahiana de Medicina e Saúde Públicapt_BR
dc.publisher.programMedicina e Saúde Humanapt_BR
dc.publisher.initialsEBMSPpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.rightsacesso abertopt_BR
dc.subjectInfecção nosocomialpt_BR
dc.subjectHigiene de mãospt_BR
dc.subjectEducação em saúdept_BR
dc.titleNovo método de capacitação dos profissionais de saúde sobre higiene de mãos baseado em metodologia ativapt_BR
dc.typedissertaçãopt_BR
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