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Título: Função sexual nas mulheres em idade fértil e com epilepsia
Autor(es): BRITO, Milena Bastos
LIMA FILHO, Humberto Castro
JESUS, Pedro Antônio Pereira de
OLIVEIRA, Luciana Mattos Barros
CARVALHO, Evanilda Souza de Santana
GARBOGGINI, Patrícia Virgínia Silva Lordelo
CASTRO, Martha Moreira Cavalcante
SANTOS, Ana Maria Cruz
Palavras-chave: Epilepsia
Mulheres
Disfunção sexual
Comportamento sexual
Data do documento: 2021
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: a epilepsia é uma doença neurológica que afeta características presentes na mulher em idade fértil, dentre elas, a função sexual. Objetivo: avaliar perfil sexual de mulheres em idade fértil com epilepsia. Método: estudo transversal, descritivo e analítico com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi obtida através do questionário semiestruturado que avalia dados socioeconômico, demográfico e clínico, Escalas Beck que avaliam ansiedade e depressão, WHOQOL-bref que avalia a qualidade de vida, FSFI que avalia a função sexual feminina e FGSIS que avalia a satisfação da mulher com a sua genitália. Foram analisados dois grupos de mulheres: um com e outro sem epilepsia. Foram incluídas mulheres entre 18 e 44 anos de idade. A análise estatística dos dados foi feita através do registro dos questionários em banco de dados digital utilizando o Software Statiscal Package for Social Sciences (SPSS). Foram utilizados testes de associação e verificação (Teste Exato de Fisher, Qui-Quadrado, Teste Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Correlação de Spearman). A variável dependente função sexual foi testada para comparação com as variáveis independentes (autoimagem da genitália, ansiedade, depressão e qualidade de vida). Foram considerados p< a 0,05 como medida de significância. Resultados: foram analisadas 55 mulheres com epilepsia e 55 mulheres sem epilepsia. Observou-se que mulheres em idade fértil com e sem epilepsia apresentaram disfunção sexual, respectivamente, 19,28 vs 21,05 (valor de referência utilizado igual ou inferior a 26 para disfunção sexual). As mulheres com epilepsia que faziam uso de drogas indutoras apresentaram piores escores nos domínios do desejo (5,21 vs. 6,65; p=0,020) e lubrificação (9,48 vs. 12,95; p=0,047) quando comparadas às que faziam uso de drogas não indutoras. Ao serem avaliados os fatores clínicos e psicossociais relacionados a disfunção sexual nas mulheres em idade fértil com epilepsia, percebeu-se que sintomas de depressão influenciaram negativamente no escore do domínio do desejo. E que o domínio das relações sociais influenciou em todos os domínios (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor) da função sexual e os domínios psicológico e ambiental influenciaram no desejo. No entanto, sintomas de ansiedade e percepção de auto imagem da genitália não apresentaram relevância significativa para a função sexual. Conclusão: mulheres em idade fértil com epilepsia apresentam disfunção sexual. Presença de sintomas de depressão e uso de drogas indutoras devem ser analisados com cautela, pois podem influenciar para piora da função sexual. Profissionais de saúde que fazem atendimento a essas mulheres precisam se conscientizar que a disfunção sexual deve ser investigada e que, consequentemente, essa questão influencia na qualidade de vida dessa clientela.
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