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Título: Prevalência dos fatores de risco perinatas entre crianças com transtorno do espectro do autismo e crianças com paralisia cerebral
Autor(es): PONDÉ, Milena Pereira
FARIAS, Larissa Soares Ornellas
BITTELBRUNN, Edna
MOREIRA, Lícia Maria Oliveira
QUEIROZ, Isabella Regina Gomes de
SIQUARA, Gustavo Marcelino
GONÇALVES, Andréa Tenório Diniz
Palavras-chave: Autismo
Paralisia Cerebral
Fatores Perinatais de Risco para TEA
Fatores Perinatais de Risco para PC
Data do documento: 2022
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: Uma combinação de fatores genéticos e ambientais contribui para a etiologia do transtorno do espectro autista (TEA). Fatores genéticos representam em torno de 35-40% da causalidade e 60-65% são fatores ambientais pré, peri e pós-natais. Alguns estudos demonstram uma frequência 2 a 4 vezes maior de TEA em crianças com paralisia cerebral. A sobreposição em achados comportamentais e motores entre essas duas condições pode indicar fatores de risco ou etiologias comuns. O objetivo foi testar a hipótese de que a prevalência dos fatores de risco perinatais em crianças com paralisia cerebral são diferentes em relação às crianças com TEA. Método: estudo clínico retrospectivo comparativo, baseado em dados secundários originários de dois bancos de dados. Resultados: A amostra final foi composta por 96 crianças com diagnóstico de TEA e 208 crianças com diagnóstico de PC. Uma proporção maior de crianças no grupo PC nasceu fora do prazo em relação ao grupo TEA (38,5% de PC foram pré-termo, em relação a 10,1% de TEA e 11% de PC foi pós-termo em relação a 7,1% de TEA). Baixo peso ao nascer (menor que 2,5 kg); convulsões e APGAR menor que 7 no 5º minuto tiveram frequência maior no grupo PC em relação ao grupo TEA: (40% x 60%); (72,13% X 4,21%); (93,75% x 24,79%), respectivamente. O uso de álcool na gestação foi mais frequente no grupo PC (37,61% x 3,57%). Discussão: Os resultados apontam para a existência de diferença estatisticamente significante na prevalência entre alguns fatores de risco pré, peri e neonatais entre os dois grupos: maior proporção de crianças do sexo masculino e de idade materna mais elevada no grupo de crianças com diagnóstico de TEA; maior proporção de prematuridade, crianças pós-termo, baixo peso ao nascer e tempo mais elevado de internamento em UTIN para as crianças com PC.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7660
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