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Título: Prevalência de úlcera péptica nos portadores da doença pulmonar obstrutiva crônica
Autor(es): CAMELIER, Aquiles Assunção
CAVALCANTE, Lourianne Nascimento
NEVES, Margarida Celia Lima Costa
DIAS, Cristiane Maria Carvalho Costa
OLIVEIRA, Karla Ramos Melo
Palavras-chave: DPOC
Úlcera péptica
Úlcera gastroduodenal
Qualidade de vida
Data do documento: 2022
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: INTRODUÇÃO: dentro das doenças não transmissíveis em destaque no nosso país, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ganha ênfase por sua relação com o tabagismo, hábito de elevada prevalência em todo o mundo. Associada a DPOC ocorrem diversas comorbidades bem estabelecidas, sendo uma delas a úlcera péptica (UP), conhecidamente relacionada ao hábito de fumar. OBJETIVOS: demonstrar a prevalência de úlcera péptica nos pacientes com DPOC, sua relação com o tabagismo, seu impacto na qualidade de vida e a ocorrência de exacerbações nesses pacientes. MATERIAIS E MÉTODOS: trata-se de estudo transversal, retrospectivo, de avaliação de dados de pacientes com DPOC, em acompanhamento ambulatorial no serviço de pneumologia, em tratamento específico para sua condição, na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Os pacientes são estadiados de acordo com o consenso GOLD (Global Initiative for Obstructive Lung Disease) e responderam a questionários validados: MRC (Medical Research Council), CAT (COPD Assessement Test), AQ20 (Questionário das vias aéreas superiores 20) e Índice de Comorbidade de Charlson. Nesses questionários constam perguntas sobre suas condições de saúde, doenças coexistentes, incluindo a informação sobre a ocorrência de UP, e dados capazes de avaliar a qualidade de vida desses pacientes. A amostra analisada contém dados presentes em banco de informações do Laboratório de Fisiologia do Exercício do Departamento de Ciências da vida da UNEB de 150 pacientes com DPOC, maiores que 40 anos de idade, em condições para responder os questionários propostos. Os resultados do estudo são apresentados sob forma de estatística descritiva das variáveis de interesse, teste T de Student e Quiquadrado. São considerados significantes o valor de P<0,05. As informações estudadas foram exportadas e analisadas pelo programa IBM SPSS versão 26. RESULTADOS: um total de 150 pacientes foram avaliados, 76% com idade maior que 60 anos e 56% do sexo masculino. O tempo médio de tabagismo foi de 34 ± 15 anos e carga tabágica de 45 ± 41 anos-maço. Oitenta por cento dos pacientes foram classificados em GOLD B e D, entretanto, 76% não necessitaram de internação. Em relação a comorbidades, 11,3% referiram ter apresentado UP, totalizando 17 pacientes. Na análise dos grupos com e sem UP não foram encontradas diferenças em relação ao gênero, idade, CAT, AQ20 e carga tabágica. Na avaliação da ocorrência de exacerbação da doença nos últimos 12 meses,71% dos pacientes com UP não apresentaram ou apresentam apenas uma exacerbação. CONCLUSÃO: úlcera péptica está presente em 11,3% dos pacientes com DPOC atendidos ambulatorialmente, semelhante ao que encontrado na população em geral. Não foram encontradas variáveis clínicas ou demográficas que identifiquem pacientes com e sem úlcera péptica, incluindo carga tabágica, maior número de exacerbações ou piora da percepção da qualidade de vida.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7666
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