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Título: A simulação invertida na aprendizagem de habilidades de comunicação em saúde
Autor(es): ROCHA, Mário de Seixas
ALELUIA, Iêda Maria Barbosa
AMENDOEIRA, Maria Cristina Reis
RAIMONDI, Gustavo Antonio
RABELO, Lísia Marcílio
MENEZES, Marta Silva
SILVA, Mary Gomes
SESTELO, Maristela Rodrigues
Palavras-chave: Treinamento em Simulação
Sala de aula invertida
Simulação invertida
Estudantes de medicina
Habilidades de comunicação
Data do documento: 2022
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A complexidade, inerente à prática clínica, exige não apenas comportamento hábil e tipos sofisticados de raciocínio e reflexão científica, mas também reflexão pessoal. O novo currículo de simulação invertida, propõe o uso da sala de aula invertida, dentro do laboratório de simulação. Objetivo: avaliar ganhos no desempenho, diante da simulação invertida e as reflexões geradas da vivência, nas habilidades de comunicação. Materiais e métodos: estudo de metodologia quanti-quali. A metodologia quantitativa é do tipo “antes e depois”, realizado a partir de cenários simulados, com a participação de atores, de Demência e Comunicação de Más notícias. Foram incluídos alunos do 5º semestre de Medicina. Foram previamente disponibilizados artigos e vídeo-aulas sobre Demência e o protocolo Spikes. Os alunos respondiam ao mini-teste A, antes da vivencia da simulação e miniteste B ao final. As variáveis numéricas foram descritas através de média +- DP, e as categóricas em frequência e proporções. Utilizamos Teste T de Student pareado para avaliar o incremento nas médias das notas dos mini-testes antes e depois da simulação. Consideramos diferença significante quando p 0,05. A metodologia qualitativa segue a abordagem Fenomenológica. Refletiu-se, após simulação: sentimento diante da situação, pontos fortes e frágeis das condutas adotadas e a mensagem que levam para casa. A discussão foi transcrita e analisada no software ATLAS.TIR 9.1, pelo método de Bardin e exaustão do tema. Pesquisa aprovada pelo CEP, com CAE número 17418619.0.0000.5544. Resultados: 120 alunos participaram da parte quantitativa e não houve diferença entre as duas notas dos mini-testes de Demência os de Comunicação de más notícias. A maioria dos alunos acessou aos artigos e as vídeo-aulas de Demência, postados no AVA. Porém um menor número acessou aos artigos e as vídeo-aulas de Comunicação de más notícias. Trinta e sete alunos participaram da metodologia qualitativa. A análise do cenário de más notícias revelou que o tema preponderante foi a angústia em comunicar a má notícia; também perceberam a necessidade de autoconhecimento e conexão com o outro para exercer essa comunicação. A temática da morte, num ambiente seguro, promoveu reflexões sobre a própria vulnerabilidade, estimulando a expressão de variadas emoções. Já no cenário de demência também foi identificada a angústia, além da humanização no cuidado e falhas na estruturação técnica do exame clínico. A mensagem levada para casa refere-se tanto a aspectos de humanização na relação médico-paciente como preenchimento de paradigmas teórico-práticas na assistência ao paciente com demência. Conclusões: A estratégia educativa 'flipped-simulation' não incrementou as notas dos mini-testes nos cenários de Demência e Comunicação de más notícias. Por outro lado, o cenário assistencial, simulado, na comunicação de más notícias e ao paciente com demência, é de extrema importância uma vez que permite contato prévio do graduando com situações que confrontam sentimentos delicados e preparo para tomada de decisão, tornando a prática um alicerce para uma medicina mais humana e melhor comunicativa.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7682
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