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Título: Prevalência e associação de sobrepeso, obesidade, alterações lipídicas e hipertensão arterial em crianças da zona rural e urbana do sertão da Bahia
Autor(es): LADEIA, Ana Marice Teixeira
TEIXEIRA, Rozana dos Santos
OLIVEIRA, Ana Mayra Andrade de
FREITAS, Isabel Carmen Fonseca
MENDONÇA, Lívia Maria Rocha de Assis
Palavras-chave: Sobrepeso
Obesidade
Dislipidemia
Hipertensão arterial
Crianças
Data do documento: 2022
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Introdução: A obesidade se tornou um problema de saúde pública mundial nas últimas décadas que vem atingindo também a população pediátrica. Está sendo apontada em diversos estudos em associação com a dislipidemia e hipertensão arterial, como um fator de risco cardiovascular e a sua prevenção implica em benefícios na qualidade de vida das crianças. Objetivo: Descrever a prevalência de sobrepeso, obesidade e elevação da pressão arterial em crianças do Sertão da Bahia, bem como a associação entre essas variáveis, perfil lipídico e zona de habitação. Metodologia: Estudo de corte transversal que incluiu escolares entre 6 a 10 anos, de três municípios das zonas rural e urbana do sertão baiano. Foram excluídas crianças com diagnóstico de doença crônica previamente diagnosticada e as que não aceitaram assinar o Termo de Consentimento Livre e esclarecido (TCLE) e Assentimento. O programa utilizado foi o SPSS versão 14.0 para Windows, aplicado o teste de Qui quadrado e sendo significativo, o teste de Bonferroni. Realizado análise de correspondência para avaliar um maior número de variáveis categóricas simultaneamente. Foi realizada a avaliação do peso, estatura, circunferência de cintura (CC) e pressão arterial, além de análise laboratorial de marcadores lipídicos. Os índices antropométricos aferidos foram classificados de acordo com análises de escore Z (IMC-Idade), para determinar seu estado nutricional, por meio da calculadora WHO AntrhoPlus (versão 1.0.4) da OMS. Foi coletado sangue venoso, para determinações laboratoriais de colesterol total, HDL, LDL, triglicérides (TG). após jejum, no mínimo, de oito horas. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências (CAAE: 35038914.3.0000.5544). Resultados: A amostra foi composta por um total de 138 escolares, 76 (55,07%) do sexo feminino e 81 escolares (58,7%) da zona urbana. Vinte e uma crianças (15,2%) se apresentaram com excesso de peso e 44 escolares (31,9%) tiveram história familiar positiva para obesidade. Foi visto também que 21 (43,9%) escolares tinham colesterol total elevado na zona rural e 32 (39,5%) na zona urbana; hipertrigliceridemia em crianças de 6-9 anos, sendo 24 (51,1%) da zona rural e 25 (37,3%) da zona urbana; e de 10 anos, sendo 4 (40%) da zona rural e 4 (28,6%) da zona urbana; HDL baixo, 4 (7%) da zona rural e 3 (3,7%) da zona urbana; LDL elevado, 14 (24,6%) da zona rural e 14 (17,3%) da zona urbana; e relação TG/HDL elevada, 5 (8,8%) da zona rural e 2 (2,5%) da zona urbana. Quanto ao grupo excesso de peso, CT foi 47,6% (n=10), HDL baixo 4,8% (n=1); LDL elevado, 33,3% (n=7); triglicerídeos elevados, 61,9% (n=13) e TG/HDL elevado, 14,3% (n=3). O estudo indicou correlação entre excesso de peso e história familiar de obesidade positiva (p=0,029), além das variáveis triglicerídeos (p=0,003), relação TG/HDL (p=0,009), PA sistólica (p=0,000) e circunferência de cintura (p=0,000). Conclusão: os indicadores de excesso de peso estão associados a fatores de risco cardiometabólicos e os dados avaliados reforçam a necessidade de acompanhamento da população pediátrica ao longo do seu desenvolvimento.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7690
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