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Título: Eficácia de um programa de intervenção para regulação emocional e identificação de seus preditores para a saúde mental
Autor(es): SIQUARA, Gustavo Marcelino
ABREU, José Neander Silva
CASTRO, Martha Moreira Cavalcante
CARDOSO, Thiago da Silva Gusmão
CRUZ, Fernanda Assemany
Palavras-chave: Regulação emocional
Ansiedade
Depressão
Estresse emocional
Protocolo de tratamento
Promoção da saúde
Data do documento: 2022
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: Ainda hoje não há um conceito unificado para as emoções. As diversas perspectivas existentes são limitadas e não alcançam a complexidade deste termo. Este estudo seguiu o modelo de geração de emoção proposta por John Gross, para a qual, a atenção e avaliação do sujeito a uma situação, são fundamentais na geração das emoções. A regulação emocional (RE) é um processo que diz respeito à capacidade de o indivíduo funcionar e seguir com os seus objetivos, metas e valores, apesar de estarem experienciando emoções agradáveis ou desagradáveis. Esse processo está relacionado com diversos sintomas psicopatológicos e com o bem-estar. O presente trabalho teve como objetivos: identificar fatores de RE que predizem sintomas de ansiedade, depressão e estresse emocional de estudantes universitários, e avaliar nessa população a eficácia do programa de intervenção em regulação emocional baseado em internet. Para isso, foi realizado um estudo transversal quantitativo e um ensaio clínico não randomizado. Os resultados demonstram que o acesso limitado a estratégias de regulação emocional, a falta de clareza emocional e a ruminação foram os fatores de RE que apresentaram impacto significativo nos índices de ansiedade, depressão e estresse. Os participantes que passaram pela intervenção apresentaram menores índices de desregulação emocional e de comprometimento na saúde mental, quando comparados com o grupo controle. Quando comparados consigo mesmos, antes, logo depois da intervenção a após 30 dias do término das sessões, os participantes do grupo intervenção, apresentaram menores índices de desregulação emocional e de comprometimento na saúde mental, bem como, maiores índices de bem-estar. Portanto, pode-se concluir que após participarem da intervenção, os participantes passaram a regular as emoções de maneira mais adaptativa, melhorando a saúde mental e o bem-estar.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7699
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