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Título: Avaliação das eletroestimulações percutâneas do nervo tibial posterior e parassacral em pacientes com hltv-i e sintomas de bexiga hiperativa – ensaio clínico randomizado
Autor(es): CASTRO FILHO, Bernardo Galvão
BARROSO JÚNIOR, Ubirajara de Oliveira
SILVA, André Luís Pereira
Palavras-chave: HTLV
Bexiga Hiperativa
Eletroestimulação
Percutânea
Data do documento: 2022
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: INTRODUÇÃO: O vírus linfotrópico da célula T humana tipo I (HTLV-I) é endêmico em certas regiões geográficas globais, e está associado a doenças malignas e incapacitantes. Os sintomas da síndrome da bexiga hiperativa (OAB) aparecem no espectro dessas doenças, gerando importante impacto negativo na qualidade de vida dos portadores do vírus. Embora o tratamento da OAB esteja bem estabelecido, a opção medicamentosa tem sido um desafio para estes indivíduos, e raros são os estudos utilizando a terceira linha de tratamento com eletroestimulacao. OBJETIVO: avaliar a resposta a Eletroestimulação Percutânea Parassacral (EPP) e Eletroestimulação do nervo tibial posterior (EPNTP) em indivíduos com OAB e HTLV-1. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado, com intenção de tratar, com aplicação de eletroestimulacao em dois grupos, EPP e EPNTP, com 15 sujeitos em cada, em protocolo de 12 sessões 1 vez por semana. A ferramenta OAB-q foi utilizada para avaliar o desfecho principal: a diminuição no escore severidade dos sintomas miccionais. O teste de Wilcoxon avaliou a resposta intragrupo e o teste de Mann-Whitney avaliou a resposta intergrupo, com determinação do tamanho de efeito pelo D de Cohen. RESULTADOS: Quinze pacientes no grupo EPP e 11 pacientes no grupo EPNTP concluíram a eletroestimulação e foram reavaliados após o término do tratamento. Houve resposta em ambos os grupos, com redução da escore de severidade de sintomas OAB-q (EPP-50 p = 0,001; EPNTP- 37,5 p = 0,003). O tamanho de efeito da associação pelo D de Cohen foi de 1,15 e 0,89 para os grupos EPP e EPNTP respectivamente. A avaliação intergrupos não evidenciou superioridade de um tipo de eletroestimulação sobre o outro (p = 0,24). CONCLUSÃO: Embora não tenha havido superioridade evidenciada na comparação entre os grupos de eletroestimulação avaliados, ambas formas de tratamento foram capazes de proporcionar reduções relevantes no escore OAB-q de severidade de sintomas miccionais, com consequente melhora na qualidade de vida de sujeitos portadores de HTLV-I acometidos pela OAB.
URI: https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7702
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