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Título: Mortalidade em idosos de acordo com a presença de serpe e lesão renal aguda em unidade de terapia intensiva
Autor(es): Cruz, Constança Margarida Sampaio
Peixoto, Josecy Maria de Souza
Magalhães, Manuela Oliveira de Cerqueira
Oliveira, Eloina Nunes de
Aras Júnior, Roque
Levi, Talita Machado
Rocha, Juliana Souza
Palavras-chave: Mortalidade. Lesão renal. Pacientes críticos. Sepse. Idosos e prognóstico.
Data do documento: 24-Mai-2018
Editor: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumo: a sepse é a principal causa de mortalidade em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), estando frequentemente associada à lesão renal aguda (LRA). Estudos em países desenvolvidos indicam elevada mortalidade relacionada a esta associação, com maior susceptibilidade nas faixas etárias mais avançadas. Entretanto, em países em desenvolvimento, onde a epidemiologia da sepse e da LRA pode diferir substancialmente, os dados da literatura são escassos. Objetivo: determinar a mortalidade de idosos críticos com sepse precoce; investigar variáveis associadas com mortalidade em idosos críticos e verificar se há efeito modificador da LRA na mortalidade de idosos com sepse precoce. Métodos: um corte transversal aninhado a uma coorte em um UTI no Brasil, incluindo 167 pacientes idosos admitidos no período de Janeiro de 2010 a Janeiro de 2011. Dados clínicos-demográficos e laboratoriais foram coletados diariamente desde admissão até óbito ou alta da UTI, sendo excluídos aqueles com diagnóstico de morte encefálica e portadores de insuficiência renal terminal. Sepse foi definida de acordo com as Diretrizes Internacionais de Sepse de 2012 e LRA pelo estágio Risk do RIFLE. As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS® versão 17.0, testes do qui-quadrado para comparação de proporções, teste t de Student para comparação de médias e regressão multivariada para identificação de variáveis associadas à morte e ajuste para confundimento. Resultados: a mortalidade foi de 64,83% (IC95% 54,59-73,88) entre idosos sépticos (≥ 60 anos) e 69,23% (IC95% 59,33- 78,12) considerando ponto de corte de países desenvolvidos (idoso≥ 65 anos). As variáveis associadas com óbito foram: necessidade de ventilação mecânica, sepse, cirurgia de emergência, procedência de enfermarias e LRA. A diferença das razões de prevalência de mortalidade entre portadores de LRA superposta a sepse e sepse apenas foi de 37,55%. Conclusão: prevalência de óbitos em idosos sépticos foi bastante elevada, aumentando sobremaneira quando associado à LRA, necessidade de ventilação mecânica e procedência de enfermarias clínicas.
URI: http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/2577
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