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Título : Associação entre o desempenho no teste de levantar e sentar de 2 minutos e a capacidade aeróbica determinada pelo VO2pico em cardiopatas
Autor : DIAS, Cristiane Maria Carvalho
RITT, Luiz Eduardo
KARSTEN, Marlus
MILANI, Mauricio
SANTOS, Clarcson Plácido Conceição dos
ALMEIDA, Celso Nascimento de
Palabras clave : Consumo de Oxigênio
Capacidade aeróbica
Teste cardiopulmonar de exercício
Doenças Cardiovasculares
Fecha de publicación : 2022
Editorial : Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Resumen : Introdução: O teste de levantar e sentar em 2 minutos (TLS2M) avalia a capacidade aeróbica por meio do número de vezes que o indivíduo senta e fica em pé, em cadência livre, por 2 minutos. É pouco estudado em pacientes cardiopatas. Objetivo: Desenvolver e validar a equação para predição do VO2pico em pacientes cardíacos. Métodos: Estudo transversal de dados secundários de pacientes submetidos ao Programa de Reabilitação Cardiovascular (RCV) de um hospital de referência em Salvador-Ba. Foram incluídos participantes de RCV com idade ≥ 18 anos que realizaram o TLS2M e teste de exercício cardiopulmonar no início do estudo. Foram pesquisados dados sociodemográficos, clínicos e funcionais. Para a criação do banco de dados foi utilizado o software SPSS versão 14.0 for Windows e as figuras elaboradas pelo GraphPad Prism 6. A análise de correlação de Pearson foi utilizada para testar a associação em TLS2M com VO2pico. Curva ROC para determinar o melhor ponto de corte para predição do VO2pico ≥ 20mL-kg-1min-1 (menor risco). Análises de regressão linear múltipla em 63% (criação) e 37% (validação) para estimar o VO2pico. A divisão dos grupos foi aleatória. Avaliação da concordância entre o VO2pico determinado e estimado realizada por meio da análise de Bland-Altman. Os limites de concordância foram definidos ± 1,96 desvio padrão da média. O nível de significância aceito foi p < 0,05. Resultados: Foram incluídos 158 participantes do programa de reabilitação cardiovascular, com média de idade de 60 ± 14 anos, 75,3% do sexo masculino, 56% na classe NYHA I e 25% na classe NYHA II. A média da fração de ejeção foi de 57±16%. DAC esteve presente em 75,6% e IC 24,4%. O VO2pico médio foi de 19,26 ± 6,42 mL.kg-1.min-1, o TLS2M foi de 32±12 repetições em média. A correlação entre VO2pico e TLS2M foi de r= 0,65 (p < 0,001), com R2=0,43. O ponto de corte mais preciso para o TLS2M do VO2pico ≥ 20mL-kg-1min-1 foi ≥ 32 repetições (área sob a curva 0,80; IC 95% 0,74-0,87; p<0,001). Sensibilidade 71% (IC 95%; 0,58- 0,81) e especificidade 81% (IC 95%; 0,69-0,89). A equação de predição desenvolvida com base em análises de regressão múltipla foi a seguinte: VO2pico = 21,42+(0,26*TLS2M)-(0,16*idade)-(3,1*sexo; masculino=0, feminino =1). O valor médio do VO2pico baseado na equação formulada foi de 19,37±5,14mL-kg-1min-1. Esse valor estimado não foi significativamente diferente do VO2pico medido 19,71±6,88 mLkg-1min-1. O VO2pico estimado com base nos resultados do TLS2M explicou 57% das variações do VO2pico medido (p<0,001). Conclusão: O TLS2M apresentou correlação moderada e significativa com o VO2pico. Foi possível estimar o VO2pico com base em uma equação devidamente validada em amostras independentes, que permite fornecer estimativas válidas do VO2pico. Os achados sugerem que o TLS2M é potencialmente útil na avaliação funcional de pacientes cardiopatas. Estudos com correlação prognóstica são necessários.
URI : https://repositorio.bahiana.edu.br:8443/jspui/handle/bahiana/7592
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado



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